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Itarantim: Priorizando ações de combate e enfrentamento da pandemia, prefeitura não distribuirá o tradicional “Peixe da Semana Santa”

Na tarde desta terça-feira (30), nossa reportagem foi recebida pelo Chefe de Gabinete do Município de Itarantim, Mauro Sérgio, que nos esclareceu alguns pontos sobre um questionamento feito por alguns de nossos leitores, a tradicional distribuição do peixe da semana santa.

De acordo com o Chefe de Gabinete do município, o Prefeito Fábio Gusmão autorizou o processo licitatório para aquisição de 07 toneladas de peixe, que chegou a ser realizado, naquele momento, embora já houvesse rigor nas medidas restritivas para o combate contra a pandemia, ainda eram medidas mais brandas, que permitiriam que fosse realizada essa ação de maneira estratégica, mas com os sucessivos recordes de óbitos em 24 horas contabilizados no estado da Bahia e o endurecimento dos decretos estaduais para evitar aglomerações, entendeu-se necessário atender as orientações dos Órgãos Sanitários e de Saúde, bem como a indicação do Comitê Gestor de Crises, ainda que contrário a sua vontade pessoal, o prefeito, Fábio Gusmão, optou pelo cancelamento do pregão eletrônico nº 009/2021, publicado na segunda-feira (29) no Diário Oficial do Município e a não distribuição dos peixes este ano, tendo em vista que a logística e contingência de distribuição, poderiam gerar aglomerações, pondo em risco a saúde das pessoas.

Outro ponto destacado foi a participação do município de Itarantim no protocolo de intenções firmado entre os municípios brasileiros, com a finalidade de adquirir vacinas contra o coronavírus, com recursos próprios, nos termos da lei federal nº 11.107/2005 e seu decreto federal regulamentador nº 6.017/2007, publicado no Diário Oficial do Município na edição nº 2277, Lei Municipal nº 002/2021, assim, o município precisa dispor de recursos caso seja contemplado com o direito de comprar as vacinas, acelerando o processo de imunização da população itarantiense: “Temos pleno conhecimento do momento de vulnerabilidade que muitas famílias vivem em nosso município e que isso se agravou nesta pandemia, e por conta da situação de calamidade pública, surgiram dificuldades para que a entrega do peixe fosse possível. E é justamente por isso que o processo de imunização precisa ser priorizado e otimizado. Pois, só com a vacinação nossas vidas poderão voltar a normalidade.” concluiu, Mauro Sérgio.


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