Blog do Edyy

Tristeza: Familiares confirmam morte de policial vítima de acidente na Bahia

Familiares do policial Yago da França Souza Avelar confirmaram a morte dele, na manhã desta quinta-feira (17). O investigador estava internado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, desde que sofreu um acidente na BA-233, no dia 4 de fevereiro.

Ainda não há detalhes sobre o horário e o local do enterro. Outros dois policiais, colegas de Yago, morreram no acidente, que também deixou quatro detentos feridos. As vítimas estavam em uma viatura, que capotou entre as cidades de Itaberaba e Ipirá, na região na Chapada Diamantina. As causas do acidente ainda são desconhecidas.

No dia seguinte ao acidente, a Polícia Civil havia divulgado uma nota, informando a morte cerebral de Yago. No entanto, na noite do dia 8 de fevereiro, a instituição voltou atrás e divulgou uma nota em que dizia que um médico da equipe que atendia Yago decidiu pedir novos exames antes de atestar a morte cerebral.

Yago da França Souza Avelar tinha 39 anos, era casado e não deixa filhos. O investigador era ligado a atividades culturais, desenvolvia atividades percussivas e fez parte do Grupo Ganhadeiras de Itapuã.

Ele foi aprovado no concurso da Polícia Civil de 2018, ingressou no quadro da instituição em outubro de 2020 e foi designado para servir no Departamento de Polícia do Interior (Depin), no município de Seabra, região da Chapada Diamantina.

Em meio à internação de Yago, um homem foi preso enquanto se passava por médico, para ter acesso às informações sobre o estado de saúde dele. Segundo a família, o suspeito era amigo de infância do policial.

Identificado como Fábio dos Santos Virgem, o falso médico usava um jaleco e estetoscópio, para ter acesso à Unidade de Terapia Intensiva. Ele também divulgou áudios dando informações falsas sobre o estado de saúde do policial.

A defesa de Fábio disse que ele é estudante de medicina e que nunca se apresentou como profissional formado. No entanto, o investigado afirmou em vários áudios para a família da vítima que seria médico, e que inclusive seria diretor cirúrgico da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ele foi solto após pagamento de fiança e vai responder por exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica. G1


COMPARTILHAR